Flávio Bolsonaro Declara: Moraes confessa ao mundo que não há democracia no Brasil
Declaração foi feita pelo senador Flávio Bolsonaro
Na última quinta-feira (15), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) expressou sua opinião nas redes sociais sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
A postagem da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Estados Unidos (House Foreign Affairs Committee Majority), que afirmava que “Jair Bolsonaro é um amigo da América e um patriota. Sendo assim, ele deveria ter permissão para comparecer à posse do presidente Trump” foi compartilhada pelo parlamentar.
Na legenda do post, em inglês, Flávio disparou:
“Alexandre de Moraes está confessando à maior democracia do mundo que não há democracia no Brasil!”
MORAES NEGA PEDIDO DE BOLSONARO
Alexandre de Moraes, ministro do STF, negou o requerimento para a restituição do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), impedindo-o, dessa forma, de estar presente na cerimônia de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que ocorrerá na próxima segunda-feira (20) em Washington.
O juiz negou pela quarta vez a devolução do documento ao ex-líder do Executivo. De acordo com a decisão tomada na quinta-feira (16), Moraes insiste que Bolsonaro continua demonstrando sinais de que poderia tentar fugir do Brasil para escapar de uma possível prisão. Uma das evidências que o ministro aponta é o suporte do líder conservador ao asilo político dos condenados pelos eventos do dia 8 de janeiro, no exterior.
“O cenário (…) continua a indicar a possibilidade de tentativa de evasão do indiciado Jair Messias Bolsonaro, para se furtar à aplicação da lei penal, da mesma maneira como vem defendendo a fuga do país e o asilo no exterior para os diversos condenados com trânsito em julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal em casos conexos à presente investigação e relacionados à “tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito” diz a decisão.
O texto ainda menciona o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que intermediou os convites para a posse de Donald Trump. O documento sustenta que o parlamentar também tem apoiado “a defesa da permanência clandestina no exterior, em especial na Argentina, para evitar a aplicação da lei e das decisões judiciais transitadas em julgado”.
Ainda segundo a resolução, a primeira turma do STF concordou, em decisão unânime, que não houve “qualquer alteração fática que justifique a revogação da medida cautelar”.
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