Furacão Yagi atinge 240 km/h e mata ao menos 59 pessoas no Vietnã

Pelo menos 59 pessoas morreram e outras 299 ficaram feridas em razão do furacão Yagi. O fenômeno provocou uma tempestade no domingo 8 e causou inundações e deslizamentos no Vietnã. Autoridades informam que há perigo de mais enchentes durante a semana. 

Por razões de segurança, serviços de energia e de telecomunicações foram interrompidos em algumas regiões. Além das mortes, o Yagi destruiu cerca de 3,3 mil imóveis e mais de 120 mil hectares de plantações.

Imagens de televisão mostraram a força do vento no mar, momentos em que árvores são arrancadas, moradores são transferidos para abrigos, caminhões quebrados em rodovias e trabalhadores que removem galhos de árvores de uma estrada ao sul de Guangxi.

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Com ventos de aproximadamente 240 km/h, o Yagi está registrado como o segundo ciclone tropical mais poderoso do mundo em 2024. Até o momento, ele fica atrás apenas do furacão Beryl, de categoria 5, no Atlântico, o mais forte na Bacia do Pacífico.

Furacão é o maior do Vietnã desde 2014

O Yagi é a maior tempestade a atingir Hainan desde 2014, quando o tufão Rammasun chegou à Província como um ciclone tropical de nível 5. 

Os ventos de dez anos atrás causaram destruição e mataram 88 pessoas em quatro Províncias do Vietnã: Hainan, Guangdong, Guangxi e Yunnan. O governo local calculou perdas econômicas equivalentes a R$ 35 bilhões.

Yagi obriga fechamento de aeroportos

O Yagi se transformou em um supertufão na noite da última quarta-feira, 4, quando recebeu esse nome, que, no idioma japonês, significa cabra. 

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Conforme o site de notícias internacionais RTP, as tempestades exigiram o fechamento de quatro aeroportos, incluindo o da capital, Hanói. Várias pessoas se deslocaram para outras cidades.

Mais de 50 mil barcos recebem alerta

Além do aeroporto da capital, o mau tempo interditou pistas na cidade portuária de Haiphong, que fica em uma região com várias indústrias.

O Departamento de Resgate do Ministério da Defesa do Vietnã mobilizou mais de 457 mil militares. As autoridades pediram aos responsáveis por quase 50 mil barcos de pesca que buscassem abrigos para evitar naufrágios e outros tipos de acidentes.

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