Gastos Milionários: Conselhão Recriado por Lula Desembolsou R$ 2,2 Milhões em Viagens
Despesas se referem a deslocamento de membros do órgão criado em 2023 pela gestão petista
Durante os dois últimos anos, a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) despendeu R$ 2,2 milhões em deslocamentos de integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, conhecido como Conselhão.
De acordo com informações adquiridas pelo Metrópoles, através da Lei de Acesso à Informação, na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, os gastos em 2023 totalizaram R$ 1,1 milhão, sendo R$ 897 mil em “passagens aéreas” e R$ 249 mil em “diárias”. No ano de 2024, o valor total foi de R$ 738 mil para “passagens” e R$ 324 mil para “diárias”.
Apenas conselheiros que requisitam reembolso de custos de viagem têm essas despesas cobertas. O Conselhão, com seus 249 membros, representa várias regiões e estratos sociais do país.
Desde que foi reestabelecido, quatro assembleias gerais foram realizadas em Brasília, exigindo que os membros do conselho se deslocassem até a capital federal. A SRI não especificou quais integrantes aproveitaram esses recursos, no entanto, o quadro de viagens do governo mostra que, além de Ana Carolina Lima da Costa (R$ 27 mil) e Fernando Guimarães Rodrigues (R$ 20 mil), estão na lista dos que mais gastaram Deyvid Souza Barcelar da Silva (R$ 16,3 mil), Elisa Vieira Wandelli (R$ 15,9 mil) e João Carlos Nogueira (R$ 12,8 mil).
Deslocamento de membros
A Secretaria informou que esses conselheiros fazem parte do Comitê Gestor do Conselhão, responsável pela administração do órgão. “Suas reuniões acontecem de forma bimestral, tendo como consequência maior emissão de passagens nesses casos específicos”, explicou a secretaria.
A maior parte das ações do Conselhão, especialmente as que envolvem grupos de trabalho e comissões, acontece de forma remota, sem causar impacto ao Erário.
Bolsonaro extinguiu Conselhão; Lula recriou órgão
O “Conselhão” surgiu em 2003, durante o primeiro mandato de Lula, com a finalidade de aconselhar o líder do Executivo na elaboração de políticas públicas. A entidade permaneceu ativa até 2019, quando foi abolida pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, em 1º de janeiro, Lula restabeleceu o conselho como uma de suas primeiras ações na nova administração.As informações são da Revista Oeste.
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