Presidentes das Comissões de Relações Exteriores manifestam preocupação com eleição na Venezuela

Presidentes das Comissões de Relações Exteriores manifestam preocupação com eleição na Venezuela

Os presidentes das Comissões de Relações Exteriores do Senado e da Câmara, senador Renan Calheiros (MDB-AL) e deputado federal Lucas Redecker (PSDB-RS), respectivamente, comentaram, nesta segunda-feira, 29, a reeleição do presidente da Venezuela, o ditador Nicolás Maduro.

Há algumas horas, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou oficialmente Maduro reeleito pouco mais de 5 milhões de votos, apesar de a oposição falar em fraude eleitoral. Conforme os opositores do regime chavista, o principal candidato contra Maduro, Edmundo González, venceu com 70%.

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A oposição e demais candidaturas independentes na Venezuela não aceitaram de forma consensual o resultado. A comunidade internacional também criticou.

Por meio do X/Twitter, Calheiros pediu mais transparência na apuração dos votos e endossou a nota do Itamaraty (leia a íntegra ao final da reportagem) sobre o pleito. “É necessário complementar os dados inafastáveis da transparência eleitoral, pré-requisito para legitimidade do pleito”, escreveu. “Muitas nações esperam pela transparência absoluta.”

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Em nota divulgada nesta manhã, o Itamaraty informou que “saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela e acompanha com atenção o processo de apuração”. O chanceler Celso Amorim está na Venezuela.

Ainda de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Palácio do Planalto reafirmou “o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados”. Segundo o Itamaraty, é essencial que o CNE da Venezuela publique os dados, “desagregados por mesa de votação”, para o processo ter transparência.

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Na Câmara, Redecker manifestou “preocupação” com o pleito que, segundo ele, foi “marcado pelo cerceamento da oposição às mesas de votação e, posteriormente, às atas, documentos indispensáveis para conferir a necessária transparência do pleito”

“Lamento, ainda, a decisão do governo venezuelano de impedir o ingresso no país de vários observadores internacionais, incluindo uma missão da própria CREDN, um grupo de ex-presidentes latino-americanos e parlamentares europeus, todos devidamente convidados pela oposição”, informou em nota o deputado.

Por fim, o parlamentar gaúcho pediu que a vontade popular expressada nas urnas seja “respeitada por todos os atores”. “Exortamos a que o regime venezuelano permita a devida conferência das atas e mapas de votação, para que não pairem dúvidas e/ou inquietações acerca do desejo dos venezuelanos expressados nas urnas neste domingo 28”, concluiu.

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“O governo brasileiro saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela e acompanha com atenção o processo de apuração.

Reafirma ainda o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados.

Aguarda, nesse contexto, a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”.

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